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Seminário de 30 anos da Escola Sindical 7 de Outubro

01/12/2017

Mais de 100 pessoas participaram do Seminário de Comemoração dos 30 anos da Escola Sindical 7 de Outubro, no Barreiro, bairro operário da capital mineira

Escrito por: Emanoel Sobrinho, educador da Escola Sindical

 

O Seminário de Comemoração dos 30 anos da Escola Sindical 7 de Outubro contou com a participação de mais de 100 pessoas, entre dirigentes e militantes do movimento sindical e popular, gestores públicos, acadêmicos e lideranças partidárias.

O Seminário ocorreu nos dias 29 e 30 de novembro com dois objetivos. Celebrar os 30 anos de fundação da Escola Sindical, completados no dia 29 de agosto deste ano, e debater os dilemas e perspectivas da formação sindical face às transformações no mundo do trabalho e na conjuntura político-sindical brasileira.

Adilson Pereira dos Santos, coordenador geral da Escola Sindical, abriu os trabalhos na manhã do dia 29, agradecendo a participação da militância sindical CUTista dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, bem como das entidades parceiras, chamando atenção para a importância de celebrar o aniversário de 30 anos da primeira Escola Sindical da Central Única dos Trabalhadores.

Para Beatriz Cerqueira (Bia), presidenta da CUT Minas Gerais, a Escola Sindical carrega em seu símbolo a tradição das lutas sindical-popular no estado de Minas Gerais e no Brasil. Bia destacou o papel relevante da formação sindical para a organização das lutas e fortalecimento da resistência contra o governo golpista e suas medidas nefastas contra a classe trabalhadora.

Jasseir Fernandes, presidente da CUT Espírito Santo, parabenizou a Escola Sindical pelas suas três décadas de formação de dirigentes e militantes do movimento sindical capixaba. Ele resgate a sua trajetória inicial no sindicato de trabalhadores rurais e de quão foi relevante ter participado do Programa de Formação de Lideranças Rurais, desenvolvido pela Escola, para atuar na ampliação e consolidação da CUT no sindicalismo rural capixaba.

Rosane Bertotti, secretária nacional de formação da CUT-Brasil, acredita que as experiências desenvolvidas pela Escola Sindical nas áreas de formação sindical e educação da classe trabalhadora prestaram um grande serviço ao protagonismo do movimento sindical dos últimos anos. Tais experiências são cheias de lições e de esperança para alimentar o entusiasmo que o movimento sindical necessita no processo de resistência e avanço nas lutas pelo Brasil contra o desmonte dos direitos sociais e trabalhistas, enfatizou Rosane.

Michele, coordenação estadual do MST e responsável pelo setor de formação do Movimento, relembrou o Massacre de Ipatinga, ocorrido em 7 de Outubro de 1963 e que dá nome à Escola Sindical. Para Michele, a formação cumpre papel indispensável para construção da consciência e identidade de classe dos trabalhadores. Ela citou Palmiro Togliatti, líder comunista italiano, para afirmar que “a análise errada conduz a prática errada” e que, portanto, sem formação de quadros dirigentes corremos o risco de comprometer a consistência e o avanço das lutas.

Luiz Dulci, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, relembrou da sua passagem na primeira coordenação executiva da Escola Sindical, em 1987. Dulci guarda com carinho aqueles anos, pois a Escola era um ambiente de relações muito fraternas, e também de grandes inovações pedagógicas desenvolvidas para promover a cidadania dos trabalhadores do campo e das cidades.

Daysi Cunha, professora da Faculdade de Educação da UFMG, contou a sua experiência de trabalho com a Escola Sindical, através do projeto de formação voltado para os trabalhadores do setor mineral do Espírito Santo e Minas Gerais, desenvolvido com a antiga Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Nacional, entre 2006-2008. Para ela, foi uma experiência singular e que gerou resultados positivos para os trabalhadores e para a construção do conhecimento no mundo do trabalho e na academia.

José Eustáquio (Taquinho), vice-reitor da UEMG, se emocionou ao contar sua trajetória pessoal e coletiva no movimento sindical, em especial na Escola Sindical 7 de Outubro. Ele falou da sua gratidão à Escola Sindical, pois muitas experiências vividas na Escola serviram de base para as conquistas obtidas na academia. Considerando o cenário atual, Taquinho afirmou que há um desafio de interlocução entre academia e movimento sindical para a construção de uma agenda do mundo do trabalho.

Para Adilson Pereira dos Santos, coordenador geral da Escola Sindical, o Seminário foi uma excelente oportunidade para a Escola Sindical demonstrar a vitalidade de sua trajetória como instrumento pedagógico a serviço da classe trabalhadora e das suas lutas no campo sindical-popular.

Vida longa à Escola Sindical 7 de Outubro!

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