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Sindicalistas são eleitos em Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco

22/10/2018

Defendendo direitos sociais e trabalhistas e denúncia dos retrocessos levaram dirigentes e representantes sindicais licenciados da CUT a conquistar vagas de deputados estaduais e federais

Escrito por: Gilson Camargo, pelo site www.extraclasse.org.br, com informações da CUT, TSE e Agência Brasil

Os deputados estaduais eleitos Maria Izabel Noronha, Beatriz Cerqueira, Teonílio Monteiro da Costa e Claudir Nespolo (suplente): campanha eleitoral em defesa dos trabalhadores

 

Em Minas Gerais, Beatriz Cerqueira, a presidenta da CUT licenciada conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa no Estado. Entre os 10 mais votados, ela foi eleita com 96.824 votos. Professora, presidenta do maior sindicato da educação de Minas Gerais, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG). 

Na Bahia, a diretora nacional da CUT, Elisangela Santos Araújo, candidata a deputada federal obteve 64.238 votos, com expressiva votação da agricultura familiar. Ficou com a quarta suplência do PT na Câmara.

Carlos Veras, presidente da CUT Pernambuco, também ligado à agricultura familiar, foi eleito deputado federal, com 72.005 votos, o agricultor familiar pernambucano vai representar os trabalhadores do campo em Brasília.

Dois dirigentes sindicais foram eleitos deputados estaduais em São Paulo. Com quatro cadeiras a menos em relação à eleição de 2014, o PT ficará com a segunda maior bancada na Assembleia Legislativa, com dez eleitos. Teonílio Monteiro da Costa, o Barba, foi o mais votado do partido com 91.394. Ele é sindicalista com atuação entre os metalúrgicos do ABC.

No estado de São Paulo, o número de mulheres eleitas aumentou de seis para onze – considerando a votação para a Câmara Federal. A também sindicalista Maria Izabel Noronha, a Bebel, foi a segunda colocada da legenda com 87.169 votos para o legislativo estadual. Maria Izabel presidiu o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Licenciado da presidência da CUT-RS, Claudir Nespolo disputou uma vaga na Câmara pela primeira vez e teve 26.978 votos. Ele ficou como segundo suplente na bancada do PT gaúcho. A secretária de Políticas Sociais da CUT-RS licenciada, Cleunice Back, foi eleita primeira suplente do Paulo Paim (PT), que ocupou a segunda vaga do Estado para o Senado Federal.

No Ceará, Anizio Melo; em Sergipe, Ângela Maria de Melo; no Rio de Janeiro, Glorya Ramos e José Maria Rangel; no Paraná, Neveraldo da Silva Oliboni; e em São Paulo, Paula Leite, também tiveram votos expressivos a deputados federais. Outros candidatos à Câmara Federal, ligados ao movimento sindical, não conseguiram se eleger: Rodrigo Brito, do Distrito Federal; Danilo Libarino Assunção, da Bahia; Edilson José Gabriel, do Paraná; Ednaldo Ferreira e Luzenira, ambos da Paraíba; Elida Miranda, de Alagoas; Ivaneia Souza Alves, do Amapá; Marta Vanelli, de Santa Catarina; e Mauro Rubens, de Goiás.

Na avaliação do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, a campanha dos candidatos ligados ao movimento sindical fez a defesa dos direitos sociais e trabalhistas e se posicionou contra os retrocessos apresentados e aprovados por bancadas de empresários, ruralistas e outros segmentos mais identificados com pautas conservadoras e de retirada de direitos. “Os candidatos da CUT que disputaram as eleições no domingo, 7, saíram vitoriosos da histórica disputa eleitoral no Brasil. Eleitos ou não, com suas campanhas já contribuíram para ampliar e fortalecer a CUT em todo o Brasil, além de defenderem as bandeiras de lutas da classe trabalhadora”, destacou. Os candidatos, segundo Freitas, denunciaram em suas campanhas “os traidores da classe trabalhadora e defenderam as bandeiras trabalhistas”.

Muitos parlamentares que votaram contra os trabalhadores e trabalhadoras, como a reforma trabalhista, foram denunciados pelos sindicalistas e não se reelegeram nas eleições deste ano. No Rio Grande do Sul, sete dos 14 deputados candidatos à reeleição que votaram a favor da reforma trabalhista ficaram sem mandato. Entre eles, o ex-ministro do Trabalho que criou a defendeu a mudança na CLT, Ronaldo Nogueira, candidato do PTB.

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