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Núcleo inicia estudos sobre o Manifesto Comunista de 1848

01/10/2015

A Escola Sindical 7 de Outubro abre seu núcleo de estudos sobre o mundo do trabalho para dirigentes e militantes do movimento sindical e popular

Escrito por: Escola Sindical 7 de Outubro

 

O espectro do comunismo ronda os estudos da Escola Sindical 7 de Outubro. Na tarde de ontem (30/09), após a Roda de Conversas sobre Juventudes Negras, dirigentes e militantes do movimento sindical e popular iniciaram os debates sobre o Manifesto Comunista de 1848, escrito por Karl Marx e Friedrich Engels.

Pela primeira vez, dirigentes e militantes do movimento sindical e popular participam do núcleo de estudos sobre o mundo do trabalho. Participaram Margareth da Silva e Florismar Raimundo do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/ Contagem, Leide Cássia Fernandes do Sind-Saúde MG, e Fernanda Athayde e José Carlos Reis do Coletivo Juventude de Ibirité, além da participação de Samoury Mugabe da Articulação Política de Juventudes Negras, de São Paulo.

Na tentativa de traçar um método de estudo colaborativo, optou-se por fragmentar a análise do Manifesto Comunista, partindo da compreensão do contexto no qual o documento foi concebido pela Liga dos Justos (organização secreta de operários europeus do meado do século XIX, que encomendou a elaboração do Manifesto), passando pelo perfil biográfico dos escritores Marx e Engels, até o estudo dos trechos: Prefácio de 1872, Introdução e a primeira parte: Burgueses e Proletários. O mural com trechos do Manifesto foi o recurso didático utilizado para o debate coletivo.

A luta de classes acabou? Pelo contrário, está mais acirrada, segundo os/as participantes. Embora se reconheça que melhorias na situação de classe e a hegemonia ideológica da burguesia, através da mídia e outros mecanismos de dominação, possam implicar na despolitização da consciência de classe dos trabalhadores na atualidade, escamoteando a luta de classes existente em nossos tempos. Para os/as participantes, formação, comunicação e trabalho de base são caminhos para disputar a consciência/ identidade de classe das massas trabalhadoras.

Quem é a burguesia? Para Marx e Engels, quem domina os meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado, através da compra da força de trabalho. As condições históricas, políticas, econômicas e sociais da sociedade feudal fazem emergir a burguesia como classe social que implantou as relações sociais capitalistas, a partir da indústria moderna. A burguesia industrial sepultou a velha sociedade feudal e seu modelo de Estado absolutista decadente, a partir das revoluções na produção social e na sociedade em geral.

Embora se acompanhe atualmente o deslocamento da hegemonia do capital do setor industrial para o setor financeiro, o Manifesto Comunista continua ser um documento histórico irretocável e apresenta, em grandes linhas, categorias analíticas indispensáveis para a compreensão da sociedade contemporânea.

Na próxima quarta-feira (07/10), serão continuados os estudos sobre o Manifesto Comunista, das 14h às 18h, na plenária grande da Escola Sindical 7 de Outubro, localizada à Rua Nascimento, 101, Barreiro de Cima/BH.

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