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Mais de 20 mil vão às ruas de Belo Horizonte contra Impeachment

17/12/2015

Manifestantes da Frente Brasil Popular dão resposta às tentativas de golpe, de retrocesso e de retirada de direitos da classe trabalhadora

Escrito por: Rogério Hilário

Frente Brasil Popular

 

Mais de 20 mil pessoas saíram às ruas de Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (16), no ato do Dia Nacional de Luta contra o Impeachment, a tentativa de golpe, o retrocesso, pelo Fora Cunha e em defesa da democracia e da soberania. A manifestação, com o tema “Minas contra o Golpe”, foi uma resposta dos mineiros contra a tentativa da direita de derrubar a presidenta Dilma Rousseff, num ataque à democracia, para impor o projeto político é um retrocesso, pois significa privatização, terceirização e retirada de direitos da classe trabalhadora.

 

Os manifestantes pediram também a cassação e prisão do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara Federal. O ato começou por volta das 16 horas, com concentração será às 16 horas na Praça Afonso Arinos, em frente à Escola de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), seguida de marcha pelas duras do Centro da capital mineira até a Praça da Estação. Antes, na Praça 7, queimaram caixões com imagens de Eduardo Cunha e Aécio Neves. O ato foi realizado pela Frente Brasil Popular, que une a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a CTB, MST, MAB, movimentos estudantis, movimentos sociais e populares e parlamentares.

 

“Estamos nas ruas para mostrar à população de Belo Horizonte e  ao povo de Minas Gerais que não vai ter golpe. Queremos dar um basta a esta tentativa de golpe. Não admitimos de forma alguma que ataquem a democracia, desrespeitem os votos de mais de 54 milhões de pessoas. A burguesia e a direita vão ser derrotadas mais uma vez. A presidenta não cometeu nenhum crime. Criminoso é Eduardo Cunha”, afirmou Jairo Nogueira Filho, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e diretor do Sindieletro-MG.

 

“Este é um momento de disputa de projeto de sociedade. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) tem lado nesta disputa. Para nós, é hora de construir um projeto popular no Brasil. Do outro lado existe uma onda conservadora, que apresenta um projeto que super-explora o trabalhador e os recursos naturais e que quer derrotar a democracia. O nosso projeto vai ser construído na luta, assim como o ato do dia de hoje”, afirmou Silvio Netto, coordenador do MST.

 

“Este processo de impeachment é uma ofensa à inteligência de brasileiras e brasileiros. Quem cometeu crime foi Cunha. E quem quer o impeachment é uma bancada no Congresso que representa a direita fascista. Não vai ter golpe. É o que têm a dizer as mulheres do campo. Nós, em Minas, já demos as caras e mostramos como se derrota a direita, nos dois turnos das eleições presidenciais  em 2014, e na eleição do governo do Estado. Mostramos que não queremos a direita”, declarou Lucimar de Lourdes Gonçalves Martins, secretária de Mulheres da CUT/MG e dirigente da Federação Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetraf-CUT/MG).

 

“Nós do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) estamos aqui para nos posicionar. O que vemos é uma reação da direita e da burguesia, que não aceitam que os pobres ocupem os aeroportos. Quem bate panela está revoltado porque tem que pagar todos os direitos para a empregada doméstica. Isto provoca ódio na burguesia. Se estão descontentes com a presidenta que ganhou as eleições, com maioria dos votos, que façam a disputa pelas urnas, não com casuísmos e enganando o povo através da mídia comprada. Vamos para as ruas contra o golpe. Este é o recado dos servidores públicos municipais de Belo Horizonte”, disse Israel Arimar, presidente do Sindibel.

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