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Subseção do Dieese da CUT-MG apresentou cenário desafiador para as campanhas salariais

15/09/2015

Segundo Frederico Melo, técnico do Dieese, contexto marcado por recessão econômica, desemprego e crescimento da inflação joga contra a luta por ganhos reais nas campanhas salariais do 2º semestre/2015

Escrito por: Escola Sindical 7 de Outubro

 

O Balanço das negociações dos reajustes salariais no 1º semestre, produzido pelo Dieese, foi tema principal da Plenária convocada pela CUT-MG, na tarde de ontem (14/09), em sua sede no centro de Belo Horizonte. A atividade, coordenada por Jairo Nogueira, secretário geral da CUT Minas, e Rosângela Gomes, secretária estadual de comunicação da Central, contou com a participação de dirigentes de entidade sindicais filiadas à CUT, militantes dos Movimentos Sociais e Escola Sindical 7 de Outubro.

Frederico Melo, técnico do Dieese, explicou que as campanhas salariais do 1º semestre de 2015 foram impactadas pela reorientação da política econômica adotada pelo governo federal, desde dezembro de 2014. Para ele, esta política econômica em curso provocou recessão na economia nacional, aumentou o desemprego e não conseguiu conter o crescimento da inflação.

Desta forma, as campanhas salariais do primeiro semestre conseguiram obter uma pequena margem de ganhos reais e para alguns setores, como os da Indústria, as negociações tiveram dificuldades para conquistar a reposição de perdas salariais. Com o desemprego em alta e a economia brasileira contraída, o movimento sindical perde parte do seu poder de fogo nos processos de negociação coletiva no segundo semestre de 2015, afirmou Frederico.

Porém, Frederico relativizou os dados negativos do Balanço, comparando as campanhas salariais anteriores ao ano de 2006. Até 2005, o movimento sindical acumulou muitas perdas salariais nas negociações, maiores que os patamares possivelmente alcançados até o fim de 2015. Para ele, o contexto complexo pode ser revertido pelo poder de mobilização dos/as trabalhadores/as em defesa dos seus interesses.

Para Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT-MG, a saída para o contexto adverso na política e na economia do país está na unificação das lutas dos trabalhadores e das trabalhadoras. Por isso, a CUT-MG manterá sua agenda de encontros e mobilizações para fortalecer as categorias em campanha salarial e as que estão sendo atacadas em seus direitos pelas práticas de precarização das relações de trabalho na inciativa privada e no setor público.

Beatriz ainda destacou a organização do ato nacional de mobilização nas capitais da Frente Brasil Popular, no dia 03 de outubro, como momento importante para defender a democracia, os empregos e os salários, na luta por uma nova política econômica e pelo fortalecimento da Petrobras. Em Belo Horizonte, o ato nacional potencializará as campanhas salariais em curso no segundo semestre de 2015 e as lutas dos movimentos populares por direitos.

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