Com a participação de representantes de sindicatos CUTistas, movimento estudantil, Escola 7, a Direção da CUT Rio e CUT Nacional, o Coletivo da Juventude da CUT Rio de Janeiro se reuniu para debater trabalho, educação e juventude, na última sexta-feira (11), no auditório da Central, na capital carioca. A reunião foi coordenada por Cristiane Patiño, secretária estadual da juventude, e Keila Machado Faria, secretária geral da CUT Rio.

Para Cristiane Patiño, secretária estadual da juventude da CUT Rio, os/as jovens querem vez e voz para discutir a sua situação no local de trabalho e na sociedade. Um dos desafios é lutar pelas questões de saúde, segurança e também da educação dos/as trabalhadores/as jovens, segundo ela. Para ela, educação e trabalho são direitos fundamentais da juventude brasileira.

O coordenador de cultura da Escola Sindical 7 de Outubro e secretário de formação da CUT Rio, Juarez Antunes, colocou a formação sindical à disposição da juventude CUTista. Ele ainda mencionou o interesse de realizar um seminário para discutir juventude e o movimento sindical hoje, considerando às transformações ocorridas no mundo do trabalho nos últimos anos.

George Torno, secretário geral do DCE da UERJ, falou sobre a ocupação nos Campi da Universidade. Um das pautas do movimento paredista está relacionado ao atraso no pagamento da bolsa de estudo dos cotistas, disse George. Estamos lutando por melhores condições de vida e trabalho dentro da UERJ e o movimento ocupa praticamente todos os Campi, a partir da luta e resistência estudantil.

Edjane Rodrigues, secretária nacional da juventude da CUT, em sua primeira agenda no estado, desde sua posse no 12º Congresso Nacional da Central. Para Edjane, a reunião foi um passo importante para o empoderamento da juventude CUTista do Rio de Janeiro. Ela enfatizou a ousadia e resistência da juventude como elementos para fazer mudança na sociedade. Temos que estar próximos das mobilizações juvenis, como as que acontecem em São Paulo, nas escolas ocupadas pelos estudantes, e as daqui do Rio de Janeiro, na ocupação da UERJ pelo movimento estudantil.

Marcelinho Rodrigues, presidente da CUT Rio de Janeiro, destacou o papel estratégico da juventude na defesa da democracia brasileira. Segundo Marcelinho, a secretaria da juventude foi a primeira pasta a fazer atividade interna e parabenizou o debate. Ele também convocou a militância juvenil para ocupar as ruas do Brasil e do Rio de Janeiro, no dia 16, em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora. O golpe não é contra Dilma, o golpe é contra as conquistas alcançadas pelos/as trabalhadores/as e temos que dar resposta com a massa nas ruas, enfatizou.

A reunião do Coletivo da Juventude contou também com a participação de representantes do Sindipetro Norte Fluminense, Sinpro-RJ, da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), e da secretária da mulher trabalhadora da CUT Rio, Marlene Miranda, Camila de Melo, secretária adjunta de administração e finanças da CUT Rio, e Virginia Berriel, Direção da CUT Nacional. Além de Wilson Silva, engenheiro e formador da CNM/CUT, e Emanoel Sobrinho, educador da Escola Sindical 7 de Outubro, que refletiram sobre trabalho, segurança/CIPA e educação para a juventude de hoje.

Para Cristiane Patiño, são prioridades da secretaria estadual: consolidar o Coletivo da Juventude da CUT Rio, avançar na discussão e desenvolvimento de experiências de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) nas escolas, potencializar a mobilização da juventude CUTista nas lutas por democracia, educação e trabalho, bem como apoiar a formação dos quadros de juventude da Central e movimentos sociais.