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10/07/2017
A primeira etapa de formação da Rede Vida Viva aconteceu entre os dias 06 e 08 de julho, reunindo dirigentes e assessores sindicais do Sindieletro-MG e dos metalúrgicos do STIMEIC (Extrema-MG), do STIM BH/ Contagem e do METAVASP (Vespasiano-MG), na Escola Sindical 7 de Outubro, no Barreiro, em Belo Horizonte.
Segundo Mara Lira, dirigente sindical da CONTAC e coordenadora da Rede no Brasil, o programa Vida Viva prioriza o tema da saúde do trabalhador como porta de entrada para discutir a organização por local de trabalho, visando mudar as condições de trabalho, a partir da ótica dos trabalhadores. A partir de diversos recursos metodológicos, a formação do programa articula a relação vida, saúde e trabalho, afirmou Mara.
Mara explica que a Rede Vida Viva se organiza de forma horizontalizada, solidária e autossustentada pelas organizações integrantes, como sindicatos e comissões de trabalhadores nos locais de trabalho, abrangendo experiências de formação no Brasil, Alemanha, Moçambique, Turquia, Colômbia, Índia, Siri Lanka e México. Ela explica que a Rede integra a TiE Global, composta por “educadores” ativistas que atuam em projetos de rede, a partir de experiências com trabalhadores localizados em diversas esferas da produção, comércio e serviços, ou em projetos de cadeias produtivas específicas.
Para Mara, os recursos metodológicos propiciam uma abordagem crítica sobre os riscos à saúde e à segurança e às formas de exploração patronal no local de trabalho, permitindo aos trabalhadores e dirigentes sindicais intervirem sobre essas condições para defender a integridade laboral, social, psicológica e emocional dos trabalhadores.
Alexandra do Amaral, dirigente do STIMEIC e secretária de formação da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais (FEM-MG), considera que o programa Vida Viva está para além do tema saúde do trabalhador, contribuindo para fazer a relação entre a experiência laboral concreta dos trabalhadores e a construção coletiva de conhecimentos necessários à intervenção no local de trabalho. Para ela, este tipo de formação tem muita relação com o método do educador Paulo Freire.
Para Adilson Pereira dos Santos, dirigente do STIM BH/Contagem e coordenador geral da Escola Sindical 7 de Outubro, tem sido extremamente satisfatória acolher na Escola 7 iniciativas voltadas para a formação e o empoderamento da classe trabalhadora, como a Rede Vida Viva. Essas experiências deixam marcas e aprendizagens significativas para a nossa Escola, enfatizou Adilson.
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